Coisas que não tem preço...

Numa época em que tudo se tem um preço, há certas coisas na vida que realmente não vêm etiquetadas. Acabei de encontrar um lugarzinho nesse mundo-vasto-virtual-sem-porteiras que a gente pode degustar um pouco de textos interessantes que nos tiram da mesmice nossa de cada dia. Aliás, um lugar que nos faz rir e refletir sobre a mesmice nossa de cada dia! Raridade, né mesmo? Trata-se do blog de meu amigo Emer, o Literato que logo de pronto entrou no meu seleto grupo dos Mais +. Degustem à vontade!

Viva catapora ra ra... Viva ao coça-ça-ça

Pois é, depois de nego velho fui agraciado com a catapora-nossa-de-cada-infância. Tudo bem que é normal estudante de medicina ter adolescência retardada, mas infância retardada já está demais. Estou aqui, rezando pra que não ver mais se repetindo em demasiado a incrível maravilha de pintinhas que viram bolhas que viram crecas e que por sua vez viram potenciais cicatrizes.

Coisa chata essa de ter velho coisas de criança: não tem mãe paparicando, não tem mais a fantasia de comer pipoca pra sarar logo, não tem mais graça poder ficar vendo desenho o dia todo. Devia tudo vir no pacote! eu quero xou da xuxa com muita pipoca, família dinossauro, onde estar Carmen Sandiego e os japoneses clássicos agora!

Quero também gibis da turma da Mônica e da Disney! manhoso a mil! quero entrar nessa fantasia com os dois pés! Alguém deseja pegar carona nessa cauda de cometa? qualquer coisa, manda ai um sinal pela essa via-láctea, estrada tão bonita...

o nefeli

Qual a parte de culpa me cabe pela pobreza desse latifúndio?

Dois dias atrás fui obrigado a descer minha cabeça das nuvens... e mais uma vez nao gostei do que vi. Tive consciencia do que é a pobreza, senti o cheiro, toquei, olhei, ouvi..... engraçado, mas o sentimento que me tomou foi de impotência e de que minha fantasia de lutar contra moinhos de vento perdeu a graça.. . perdi minha inocência, esse problema ganhou contornos reais... deixou de ser uma coisa abstrata de academia... agora me resta a dúvida de tentar ainda mudar alguma coisa ou me juntar a massa dos que sublimam o problema, talvez só se dando conta de algo quando se levanta o vidro do carro às pressas com medo.

por enquanto resolvi me juntar a massa... voltei correndo pras nuvens que, apesar de nao serem de algodão, enganam razoavelmente bem.

o nefeli

Sendo desafiado...

Minha amiga com ares bovinos disse que essa minha folia de escrever no blog ou bilogue é só fogo de palha... que crueldade, leitores do porvir... me ajudem a fazer ela pastar... mú! waaaaa

Respeitável público, eis aqui Pedro, um nefelibata!

Pois eh, resolvi aderir a corrente daqueles que usam o blog para se fazerem ouvidos. Na verdade, entrei em uma nóia, ou melhor, mais uma nóia... de entrar na onda de que todo homem que se preze deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Num primeiro momento, tá mais fácil fazer um blog e matar dois coelhos...

Deixa eu explicar melhor.... dois coelhos pq eu vou usar o blog pra tentar estimular meu talento literário e proteger a natureza ao usar a tela ao invés de gastar folha de papel.... quem sabe eu consiga ser tão bom nesse negócio como minhas amigas Adélia e Raquel ( são ótimas escritoras... quando crescer.... ops... quando cansar de andar com a cabeça nas nuvens, vou ser igual a elas...)

Vejamos se consigo deixar esse blog sempre com algo novo e quem sabe bem frequentado... vamos lá, mais um desafio.... nham nham

o nefeli